segunda-feira, 18 de abril de 2011

Sobre começos.


Noites chuvosas semprem me trazem boas reflexões. E hoje me peguei pensando no quanto mudei, mesmo sem perceber ou permitir isso. Fiquei perguntando a mim mesma, até onde meus sentimentos, desejos, sonhos, planos - eram verdadeiros. Sei lá... As vezes a gente põe uma fé tremenda em algo que sequer é importante. Na maioria das vezes tudo não passa de costume. E o comodismo nos faz permanecer ali, por mais tempo do que deveríamos de fato. Pra ser bem sincera eu não me arrependo de quase nada do que fiz... Eu sempre fui muita intensa e partindo desse pressuposto, sempre dei tudo de mim a qualquer coisa. E se você para pra pensar, é tanta lágrima à toa, é tanto grito em vão, é tanta noite perdida. Eu já gostei de muita gente... Mas amar? Amar eu amei bem pouco. Sentimentos não são palpáveis e muito menos explicáveis. E eu só resolvi filosofar as 23:00h porque descobri que às vezes, um amor lindo, se transforma numa obcessão sem tamanho e você nem se dá conta. O amor faz bem. E quando eu escuto alguém dizer que amar é sofrer, eu discordo ativamente. Paixões sim trazem dor. Porque vem acompanhadas de projeções e idealizações. E acho que são elas que devemos temer. Paixão é irracional. Queremos porque queremos. E eu vive nisso por tanto tempo... Vampirizei toda beleza de um sentimento puro e externei em ruídas projeções que só me trouxeram dor. E eu sei que a gente costuma esperar tanta coisa do outro... Mas quando a gente ama, no fundo a gente só quer vê-lo feliz... Vê-lo sorrir e conquistar um montão de coisas bonitas... Mesmo que a gente não tenha participação alguma nisso. A gente investe tanta energia em histórias ruins... Tudo pela vontade de viver algo bonito. Eu e metade do mundo, queremos a sorte de um amor tranquilo. Sigamos com a doce espera... "E que medo alegre, o de te esperar..."

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